É isso, eu acredito que nada é por acaso. Que tudo tem
uma razão de ser, e que o que estiver para ser será. Independentemente se for
algo bom ou não. Acredito que somos nós que fazemos o nosso próprio caminho, e
que toda a queda será sinónimo de força, de mais garra e determinação. Mas, eu
nem sempre sei pensar assim. Não sou o melhor exemplo para ninguém seguir,
muito menos para alguém olhar para mim e pensar: “Um dia, lutarei como ela. Um
dia, conseguirei como ela!” – Não! Nada disso. Sou impaciente. Extremamente
impaciente, e muitas vezes ultrapasso o senso do limite. Exijo sempre a simplicidade
de tudo, sem rodeios, sem meios termos. Ou sim ou nada. Ou oito ou oitenta. Não sei acordar satisfeita. Durante aqueles minutos –
entre o acordar e adormecer de novo -, preciso procurar uma razão, um sentido,
seja ele qual for. Então aí, eu descanso. Sei sonhar. E sonhar bem alto. Também
sei acabar com sonhos, e acreditar que jamais voltarão a luzir dentro de mim. E
funciona. Tenho pena de não saber lutar pelas coisas e pelas pessoas. Tenho
pena de, à primeira tentativa falhada, desistir com medos e receios. É isso
mesmo. Guardo memórias felizes e infelizes, e faço questão de
elas terem um lugarzinho bem definido. Há quem diga que eu só vivo de memórias
(e imagináveis). E eu... não sei porquê. Não sei não sentir. Não sei fingir.
3 comentários:
adoro este texto!
www.pinkie-love-forever.blogspot.com
Adorei o texto!
Também acredito nisso.
r: Também é verdade!
Obrigada e igualmente*
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