25 dezembro, 2015

"Lembrei-me, que a tua mão direita nas minhas costas, transmitiu-me a confiança para encarar a vida. Da tua boca ouvi vezes sem conta - confia em ti e voa. Colocavas-me às cavalitas, propositadamente, para que tivesse uma nova perspectiva do mundo. Construíste-me os melhores brinquedos que tive, e quando te perguntei porque não os compravas, disseste-me que os sonhos não se vendem, constroem-se. Não entendia bem os teus hábitos. Aquele relógio velho, do tempo da guerra, o jornal... Mas depois percebi, que o prazer da vida, está nas pequenas coisas. Tal como o hábito de dormir a sesta, após uma manhã de brincadeira. Eu sei, é o descanso que guarda as memórias. E com elas te recordo, recordando também a tua última frase - O tempo, não é sempre generoso. E levou-te. Para aquele lugar onde te deixaste descansar. Sabes o que desejei? (...) Que abrisses os olhos e me visses assim, com tanto de ti. Hoje, bastou um minuto, apenas isso, para me voltares a ensinar algo - que um homem também chora. Se soubesse que aquele Natal era o último, teria sido tão diferente..."

4 comentários:

Inês Brito disse...

Opá que lindo ❤

Miguel Gouveia disse...

Ohn querida, muito obrigado! Sem dúvida que é isso que me enche o coração de uma maneira incrível <3

Que aperto no coração ao ler o teu texto. :'( Esteja ele onde estiver estará a pensar na pessoa incrível que és. Lembra-te que nada acontece por acaso. Com isto, quero dizer que devemos aproveitar todos os momentos com toda a gente como se fossem os últimos. Mantém-te forte. Estarei aqui!

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InstagramFacebook Oficial PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D

linksdistodaquilo disse...

Boas festas.
Beijo.
Nita

Simple Girl disse...

Que texto lindo e tão triste ao mesmo tempo...