31 maio, 2016

22 de maio de 2016.
Congelei as horas, naquela meia-noite, para te poder dizer que o dia era nosso. Nada que tu já não soubesses, mas era o dia esperado, o nosso. Lembro-me de me perguntares o que gostaria de fazer para que se tornasse mais especial. O meu sorriso deu-te a resposta, e tu entendeste que bastaria estar do teu lado para me ser especial e diferente. Passou-se mais de doze meses e aqui estou eu, na tua cama, à espera que termines o teu cear para me aconchegar em ti. Vermos aquele filme que tanto queremos, depois de um dia cansativo. Dormir dentro dos teus braços e a acarinhar-te a alma levemente. Pudera eu ter imaginado que a vida te me daria com toda a sorte e com todas as quedas (tão pouco racionais). Posto isso, nunca questionei ao tempo quanto tempo temos, mas sei que vou precisar de ti como precisei ontem e preciso neste instante. Vou precisar que sejas o Homem maravilhoso que és, que me sufoques nos teus braços com a doçura dos mesmos. Preciso da tua paz em mim, que me leves na palma da tua mão, e que não me deixes baloiçar. Embala-me na tua vida, como sempre me senti.

1 comentário:

Evandro L. Mezadri disse...

Que belo texto, escrito com muita sensibilidade e profundidade, sua alma digitou as palavras!
Grande abraço e muito sucesso!