Tudo vai cansando. E pouco ou nada ainda sobra - E o sobrar não é um resto que ficou, mas, tudo o que não se foi. Que não quero que vá. Não há como não ter aquele momento na vida em que tudo te pára, e aceitas que há caminhos que tem mesmo que se percorrer, sinais a esbarrar, e outros tantos saltos por dar. Há coisas que vão ter que esperar. As urgências banais são arrumadas na gaveta, e é hora de começar a pôr todos os pontos nos is. Outras tantas, podem esperar – ainda há tempo. As bocas alheiras são apenas conjuntos de palavras que te começam a passar ao lado. Muitas vontades não eram assim tão importantes, e quem quer estar simplesmente fica. Cansas-te de explicar, e o "fica mesmo assim" começa a ser muito repetitivo.  Há paragens para começares e recomeçares vezes sem conta, vontades não tão mais persistentes. O certo começa a dar a errado, e vice-versa. Está tudo mal, e tu não queres ver. Está tudo certo, e tu só sentes que está tudo errado. Se falhar, o mundo não acaba.